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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Encontro reúne alunos e ex-alunos salesianos de 1961 até hoje


Um momento marcado pela emoção e recordação dos tempos de juventude. O I Encontro de Ex-alunos do Instituto Nossa Senhora da Glória - INSG/Castelo aconteceu na manhã do dia 29 de outubro e reuniu alunos e ex-alunos de 1961 até hoje. Além da tradicional acolhida, realizada pela diretora Ir. Ana Teresa Pinto e pela inspetora Ir. Rosa Idália Pesca - responsável pela Inspetoria Nossa Senhora da Penha (Rio de Janeiro - RJ e Espírito Santo - ES) - o evento contou com apresentações musicais e de dança, realizadas por estudantes da escola. Contudo, o momento mais marcante foi a hora da saudade, quando os ex-alunos salesianos deram depoimentos emocionados sobre a passagem pelo INSG/Castelo. Confira:
Ex-alunos e irmãs salesianas durante o encontro Ex-alunos e irmãs salesianas durante o encontro
“Estudei no INSG/Castelo de 77 a 85. Quando soube do evento, recebi como um chamado e tive a grande satisfação de encontrar a Ir. Aurélia Zandonadi, que trabalhava aqui na época em que eu estudei na escola. Depois que saí do colégio, me formei em biologia na UFRJ, fiz mestrado e doutorado na área de recursos hídricos e integrei o conselho que ajudou a criar o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba - que fica na região de Macaé. Hoje, moro em Brasília e trabalho na Agência Nacional de Águas. Sou uma defensora das águas e tudo isso começou no Castelo.”
Celina Lopes Ferreira, bióloga

“Quase tudo o que tenho, devo a essa escola. Digo ‘quase’ porque minha família também teve um papel importante nessas conquistas. Sou da primeira turma de rapazes que estudou no Castelo. Um dia estava brincando no pátio e a Ir. Rosita me chamou e pediu que eu a acompanhasse. Fomos até uma sala onde estavam reunidas várias irmãs que trabalhavam no colégio. Então pensei: ‘O que fiz de errado?’
Tinham me chamado porque o Banco do Brasil estava selecionando estagiários e solicitou às escolas da cidade a indicação de alunos que pudessem participar de uma seleção. Fui indicado pelas irmãs, passei na seleção e comecei a trabalhar ainda na 8ª série primária. Mais tarde, fui aprovado no concurso. E em setembro de 2011 completei 35 anos no Banco do Brasil.
Se eu pude encarar a vida com esse otimismo, essa vontade de vencer, eu devo a essa escola. Agradeço a Deus pela vocação das irmãs, de Dom Bosco e Madre Mazzarelo, que me ensinaram os valores mais básicos que carrego comigo até hoje.”
Christino Áureo, deputado estadual (RJ)

“Foi aqui que me ensinaram a cultivar o amor a Deus, a Nossa Senhora e ao próximo. Fiz minha primeira comunhão neste colégio e guardo ótimas recordações.”

Maria Regina Furtado, professora

“Guardo com carinho os momentos que passei aqui entre 63 e 72: as aulas de artes, a correria nas escadas, o catecismo... Foi aqui também que resgatei minha profissão, fiz uma pós-graduação e voltei a trabalhar depois de algum tempo.”
Maria do Carmo Malatesta, psicóloga

“De 88 a 2000 o Castelo era a minha segunda casa. Passei aqui a melhor parte da minha vida e aprendi a cultivar a sede de aprendizado, a disciplina com delicadeza, a competição com respeito e o ensino com amor e coragem. Os melhores mestres também conheci aqui, como a Tia Silvana - a melhor educadora que já tive.”
Élida Ribeiro, estudante

“Comecei a estudar no Castelo na 5ª série, depois me tornei professora e trabalhei por 30 anos no colégio (1980-2010). Três gerações da minha família estudaram aqui: minha mãe, eu e minha filha. Essa escola é parte da minha história de vida.”
Maria da Consolação (Consola), professora

“Fui aluna do Oratório desde os 7 anos de idade, depois me tornei interna e morei junto com as irmãs. O Castelo sempre foi um referencial de vida, de honestidade, de firmeza de caráter. Aqui encontrei mestres como o professor José Augusto, que me deu aula no ginásio, na faculdade e mais tarde para os meus filhos, e em quem me inspiro como educadora.”
Silvana Helena de Souza, professora

“Sou da primeira turma de professores (1967-69). Fui aluna da escola doméstica, depois fiz faculdade na UFF e continuei morando em um pensionato salesiano. Mais tarde, me tornei professora da UFF e consegui trazer o curso de Direito para Macaé. Devo muito a essa cidade e ao Castelo.”
Geralda Marques, assistente social